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A comédia dos erros

William Shakespeare foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo. A Comédia dos erros é uma peça teatral do subgênero farsa criada por ele. E conta a história dos filhos de Egeu, os gêmeos Antífolo de Éfeso e Antífolo de Siracusa, que após um naufrágio acabaram se separando quando ainda crianças. A história é centrada nos mal entendidos que acontecem com eles até o seu reencontro.

O auto da barca do inferno

Pouco se sabe sobre Gil Vicente, ele nasceu no século XV na década de 60, mas não há informações sobre uma data certa do seu nascimento e falecimento, alguns de seus autos foram impressos em folhetos e a 1ª edição do conjunto de suas obras foi impressa em 1562. Gil Vicente foi considerado um autor de transição entre a Idade Média e o Renascimento. Em o Auto da Barca do Inferno ele faz uma sátira à sociedade de sua época por meio do juízo final católico, o mais interessante é que são críticas ainda válidas na sociedade do nosso tempo, pecados como a Tirania, Avareza, O ato de cuidar da vida do outro, Corrupção, Exploração do Povo pelo próprio povo e entre outros são ainda cometidos por personagens de nossa sociedade que não esconde quem são e se acham merecedores do paraíso.

Don Juan - o convidado de pedra

Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière, foi um importante escritor, ator e dramaturgo francês do século XVII. Nascido em 15 de janeiro de 1622 na cidade de Paris. Ganhou grande destaque no mundo teatral com autorias envolvendo a comèdia de tom satírico. Com suas obras ele ficou conhecido como o pai da Comédia Francesa, mas em contra partida ele também foi alvo de protestos, perseguições e até ameaças dos setores mais conservadores da sociedade (alta sociedade, Igreja, políticos) Em função do realismo e do tom cômico de suas obras. Faleceu na mesma cidade de Paris em 17 de fevereiro de 1673, mas até hoje suas obras permanecem em destaque pelos seus tons modernos!  Don Juan é a história de um libertino, onde Molière o autor da obra, tenta atrair a atençâo do publico com um ar de sarcasmo e sempre mantendo o senso de humor, fazendo com que as pessoas se interessam e sintam grandes emoções lendo essa grande liturgia.

Dona Xepa

Um bonde chamado desejo

A obra As tres irmãs, de Anton Tchekhov, um escritor famoso da Russia, tem quatro atos e  fala sobre a vida de três irmãs, Olga, Maria e Irina, que vivem  XIX fim do século no interior da Rússia, e querem voltar para Moscou a sua cidade natal de onde tem muitas lembranças.

Para as tres irmãs o tédio, tristeza e angustia reinam. Elas tem muitos sonhos junto com o seu irmão Andrei e sua amada Natalia, quem as irmãs não gostam muito. Para todos eles a felicidade esta em Moscou.

 

Um dos mais famosos novelistas e dramaturgos russos, considerado um dos mestres do conto moderno, Anton Tchekhov era filho de Pavel Egorovic Tchekhov e de Eugenia Jakovlevna. Teve quatro irmãos e duas irmãs, sendo que uma delas morreu aos dois anos de idade. A família era de origem humilde. Seu pai tinha uma modesta mercearia, onde Anton trabalhava para ajudar no sustento. Em 1874 seu pai contraiu dívidas e quase foi preso. Precisou fugir para Moscou, onde dois de seus filhos estudavam. A esposa o seguiu depois. Anton, então com 17 anos de idade e Michail, um ano mais novo, ficaram em Taganrog para acabar o liceu. Michail em seguida juntou-se à família, enquanto que Anton permaneceu dois anos sozinho na cidade, dando aulas particulares. Em 1879 concluiu o liceu e foi para Moscou, onde reencontrou a família. Anton Tchekhov estudou Medicina, licenciando-se em 1884. Durante esse período publicou centenas de artigos em vários jornais e revistas de Moscou e São Petersburgo.

 

 

Luís Carlos Martins Pena nasceu em 1815, na cidade do Rio de Janeiro, era filho de João Martins Pena e Francisca de Paula Julieta Pena. Em 1835, Cedendo à vocação, passou a freqüentar a Academia de Belas Artes, onde estudou arquitetura, estatuária, desenho e música, e línguas. Foi dramaturgo, diplomata e introdutor da comédia de costumes no Brasil.  Mas foi como teatrólogo a sua maior  contribuição à literatura brasileira,  Patrono da cadeira 29 da Academia Brasileira de Letras, Martins Pena teve suas obras caracterizadas pela ironia e humor, as aventuras e desventuras da sociedade brasileira. Faleceu em 1848, em Lisboa, vítima de tuberculose. A trama ‘’As casadas Solteiras", de autoria de Martins Pena, escrito em 1845, gira em torno do cômico, como vários textos de Martins Pena. A sua obra reúne quase 30 peças, dentre comédias, sátiras, farsas e dramas, dentre elas se encontram O juiz de paz da roça, O namorador ou A noite de São João, O noviço, Quem casa, quer casa, Um segredo de estado, O judas no sábado de aleluia, A família e a festa da roça, etc. A sua arte cênica ainda hoje é representada com êxito.

As três irmãs

O Bem-Amado

Dias Gomes (1922-1999) foi um escritor, dramaturgo e novelista brasileiro, autor de novelas conhecidas no Brasil como “O Bem Amado” e “Roque Santeiro” e o filme "O Pagador de Promessas". 

O livro O BEM-AMADO mostra as ações do prefeito da cidade Odorico Paraguaçu para a realização da inauguração do cemitério da cidade. Uma obra com uma boa dose humor politico, vemos em Odorico o politico que fala bonito e quer conquistar a crisma dos moradores e eleitores da melhor forma possível, mas é claro sempre do jeito que o bom politico faz. Como Dias Gomes mesmo disse em 1970 “Odorico Paraguaçu é um tipo político que – embora a prática das eleições pareça já coisa do passado – é bastante comum, não só no interior como nas grandes cidades. É claro que o grau de demagogia e paranoia e variável. Mas o processo é o mesmo. E não se pense que a proibição do povo de eleger livremente seus candidatos nos livrão dos Odorico provincianos ou citadinos, estaduais ou federais. Eles existem e continuarão existindo, com maior ou menor extroversão, porque são frutos, não da prática da democracia, mas da alienação e do oportunismo dos governantes, eleitos ou nomeados, escolhidos ou impostos”.

Katarine Sirufo

As casadas solteiras

O texto teatral escolhido para análise foi a obra “Dona Xepa”, escrita pelo dramaturgo Pedro Bloch. O autor nasceu em 1914, na Ucrânia, depois naturalizou-se brasileiro. Formou-se em Medicina e especializou-se em Foniatria, e foi pioneiro na área, cuidando de vozes como as de Roberto Carlos, Gal Costa, João Gilberto, entre outros. Logo cedo manifestou interesse pela literatura infanto-juvenil, escrevendo perto dos 50 livros do gênero. Morreu em 23 de fevereiro de 2004, no Rio de Janeiro, vítima de insuficiência pulmonar aguda, provocada por uma pneumonia. Publicou trabalhos científicos, peças teatrais, algumas de grande sucesso, como “As mãos de Eurídice”, e “Dona Xepa”, adaptada depois para uma novela da Rede Globo. A história narra a vida de uma mulher muito simples, uma dona-de-casa muito rude, de gestos estabanados e sem papas na língua, moradora de um bairro pobre da periferia, mas que apesar de todo o seu lado grotesco é capaz de ter gestos de grandeza e gentileza, e mesmo sofrendo todas as humilhações faz de tudo para que seus filhos tenham uma vida melhor.

 

O casamento suspeitoso (1957)

Ariano Suassuna Vida :Ariano Vilar Suassuna, advogado, professor, teatrólogo e romancista, desde 1990 ocupa a cadeira número 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Araújo Porto Alegre, o Barão de Santo Ângelo (1806-1879). Filho de João Suassuna e de Rita de Cássia Vilar, Ariano estava com um pouco mais de três anos quando seu pai, que havia governado o Estado no período de 1924 a 1928, foi assassinado no Rio de Janeiro, em conseqüência da luta política às vésperas da Revolução de 1930. No mesmo ano, sua mãe se transferiu com os nove filhos para Taperoá, onde Ariano Suassuna fez os estudos primários. No sertão paraibano Ariano se familiarizou com os temas e as formas de expressão que mais tarde vieram a povoar a sua obra.

Suas principais obras : Uma mulher vestida de Sol (1947). Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa (1948). Os homens de barro (1949). Auto de João da Cruz (1950). Torturas de um coração (1951). O arco Desolado, (1952). O castigo da soberba (1953). Auto da Compadecida (1955). O Santo e a Porca - O casamento suspeitoso (1957). O homem da vaca e o poder da fortuna (1958). A Pena e a Lei (1959). Farsa da boa preguiça (1960). A caseira e a Catarina (1962). A Pedra do Reino (1971) História d’O Rei Degolado nas caatingas do sertão (1977). As conchambranças de Quaderna, (1987). O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, (1971). O santo e a porca. O casamento suspeitoso (1974). A História de Amor de Fernando e Isaura (1994). A História de Amor de Romeu e Julieta (1996).

O auto da compadecida

Ariano Suassuna é um dos grandes nomes da cultura nordestina. Além de teatrólogo, Suassuna é professor, romancista e advogado. “Um Mulher Vestida de Sol” foi a primeira peça escrita. As mais conhecidas foram “Auto da compadecida”, de 1955, e “O Santo e a Porca”, de 1964. Na Academia Brasileira de Letras, Ariano Suassuna ocupa a cadeira número 32, que tem como patrono Araújo Porto Alegre. Auto da Compadecida é uma peça teatral em forma de auto, em três atos. Sua primeira encenação foi em 1956, em Recife, Pernambuco É um drama do Nordeste do Brasil. Insere elementos da tradição da literatura de cordel, de gênero comédia apresenta traços do barroco católico brasileiro, mistura cultura popular e tradição religiosa. Apresenta na escrita traços de linguagem oral por demonstrar na fala do personagem sua classe social, apresenta também regionalismos pelo fato de a história se passar no nordeste e o autor ter nascido lá. Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962 "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro", e em 1999 foi exibida em quatro capítulos na televisão, adaptação de Guel Arraes, que seria convertida no filme de sucesso no ano seguinte.

 

 

Fonte 

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